sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O SONHO



No velho armazém, o tecto construido com traves de madeira ainda resiste. Há sinais de um passado nobre e faustoso, outrora cenário de luz e cor.
Procuro algo que brilhe, valor num chão de terra solta.Prendo uma moeda antiga entre dedos convicto de fortuna.

Sentado no meu trono, assisto à entrada triunfal e colorida dos meus 7 brancos cavalos circenses. Sou dois personagem no espaço e no tempo.
Deito fora a moeda e o mendigo desaparece.

4 comentários:

Pata Negra disse...

Devo de andar baralhado, há pedaço estava aqui um Dali, agora está aqui um Daqui. Falas como se fosses poeta, pintor, artista quando afinal todos não passamos de engenheiros duma obra irrealisável. O Rei acaba de te agraciar.
Aquele abraço físico

Camolas disse...

Feliz eu sou por ser agraciado por Vossa Altíssima Majestade.
Um branco, à saúde de quem está vivo

samuel disse...

Grande malha!
Não nos estupidificarão!

Abraço

Zorze disse...

Camolas,

Que magnífico texto, tal e qual um sonho.

Abraço,
Zorze