Vagar, cada vez mais devagar, gosto do Alentejo.Remar contra a maré da eficácia.Haja tempo para lavar a roupa no tanque .Dormir até tarde, se apetecer.
"A tartaruga dirigindo-se aos homens"
Devagar, eu? Nem nisso penso.
Apenas vou, seguindo o ritmo
da natureza a que pertenço.
Eu caminho e vivo
como cresce a erva (devagar?)
como se enchem de flores as árvores
e se formam os rebanhos de nuvens no ar.
Vocês é que são desenfreados
e só vêem manchas, pedaços do que existe.
Como se estivesse alguém a empurrar-vos...
É muito triste!
De corrida em corrida, como a lebre,
chegareis antes de mim ao fim
da grande corrida que é a vida.
Só que não ides ganhar,mas perder
E, o que é pior,
sem ter visto nada,
deixando quase tudo por fazer.
Devagar, cada vez mais devagar
eu também lá acabarei por chegar.
Terei então ganho a corrida
e, principalmente,
a vida."
4 comentários:
Que o céu te caia em cima e te faça azul, meu branco da terra!
Um abraço nefebilata
O que é que se passou com aquela fotografia ?
Ela esteve lá não esteve?
Será que sonhei?
Quanto ao vagar é mesmo isso é dar espaço para que algo aconteça e neste caso a vida.
Bjs
O Álvaro Magalhães foi uma notável surpresa que me apresentaram.
Ultimamente, os livros que mais me impressionaram são para crianças.
Sinto que estou no bom caminho...
Realmente os tratamentos, que ando a fazer, estão a dar resultado. Se eu te disser que a primeira vez que vi este post tinha visto um céu azul dentro dum tanque de lavar roupa não acreditas!
Sendo assim, emendo o primeiro comentário: que caias dentro do tanque e que o omo te faça mais branco.
Um abraço de alma branca
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